Relatório das cirurgias

Uberaba ,11 de Julho de 2019

Hoje completa uma semana que fui operada. Fiz laparoscopia, uma cirurgia investigativa para saber o motivo das dores pélvica que eu vinha sentindo a um ano e meio.
Graças a Deus hoje me sinto bem melhor das dores pélvicas. Apenas sinto muito mal estar tipo tontura e não tenho equilíbrio para ficar em pé.
No início de Janeiro de 2018 comecei a sentir dores pélvicas. Achei que isso fosse uma dorzinha qualquer e que logo isso passaria. Então continuei minha vida normal e fazendo tudo o que estava fazendo mesmo sentindo dor.
Até que em março de 2018 a dor me paralisou. Tive uma hemorragia forte e não conseguia mais fazer nada.
Então em abril de 2018 Vim ao Brasil para saber o motivo da dor pélvica.
Ao chegar no Brasil, comecei logo as consultas médicas. Porém tive que ser bastante insistente com os médicos, os quais dizia que eu não tinha nada.
Então em Maio de 2018 através do Doutor Marco Aurélio que passou a ressonância magnética da pelve foi detectado que eu estava com um tumor benigno no ovário esquerdo.
Assim no dia 12 de junho de 2018 foi feito ooforectomia, retirada do ovário esquerdo devido a esse tumor.
Em agosto de 2018 retornei para Moçambique. Mas continuei a sentir dor e encarei isso como normal, porque o médico havia dito que era normal sentir dor até seis meses após a cirurgia.
Mas o tempo foi passando e a dor não. Sentia a dor 24 horas e às vezes não conseguia fazer nada.
Mas durante todo esse tempo, o Senhor não me desamparou. Pude ver a mão de Deus agindo em vários momentos. Ele providenciou pessoas para cuidarem de mim, me ajudarem nas tarefas domésticas, fazer minhas compras e levantou mais jovens para servirem na sua obra.
Também providenciou todo o sustento necessário para com os gastos médicos.
Nos momentos de angústia, aflição e dor intensa Deus foi o meu consolo e conforto. Apenas clamava a Deus, e Ele me dava uma paz que só Deus pode dar e o conforto e o consolo que só Ele pode oferecer.
Então, vendo que se aproximava um ano de cirurgia e nada da dor passar, vim ao Brasil novamente.
Cheguei no dia 16 de Maio de 2019 comecei logo a fazer as consultas médicas. Também tive que ser bastante insistente com os médicos para descobrir o que se passava. Fui em vários médicos e fiz umas 30 consultas até que um médico passou a laparoscopia, que é uma cirurgia pequena e simples para investigar o motivo da dor pélvica.
Então no dia 4 de julho de 2019 às 10 horas da manhã foi realizada a laparoscopia no Hospital Mário Palmério em Uberaba-Minas Gerais.
Acordei da cirurgia mais ou menos 11:30 da manhã e com muita dor. Chamei a enfermeira e ela disse que eu já tinha sido medicado e era só esperar, e que a dor era por causa do gás que haviam colocado no meu abdômen.
Graças a Deus, logo a dor foi passando e a cada momento que passava a dor amenizava.
Foi um grande desafio ficar sem beber água por 16 horas, porque costumo tomar muita água principalmente do período da manhã. Ficava perguntando o tempo todo a enfermeira quando poderia tomar água. Realmente como é precioso tomar água!
Às 14 horas foi liberada para tomar água e poder comer. Fiquei muito feliz porque consegui comer sozinha, pois desta vez a tontura não era tão forte que me pedia de comer.
Tive uma ótima companheira de quarto Dona Margarida com sua alegria contagiante. Uma senhora de 80 anos que não reclamava de nada e a sua acompanhante Beatriz que me ajudou demais, principalmente à noite, que não pude ficar com acompanhante, por causa da minha idade.
Mas graças a Deus toda equipe do hospital me recebeu muito bem, e sempre que chamava eles vinham e me ajudava no quê precisava.
As 22 horas fui liberada para levantar. Como fiquei agradecida poder andar um pouco, escovar os dentes, lavar o rosto e poder urinar no vaso.
No dia seguinte o médico veio me dar alta e explicou o que houve na cirurgia. Havia um pedaço de linha que tinha ficado da operação anterior e esse estava a causar dor, inflamação e pus. Ele retirou o fio e limpou o pus.
Fiquei muito grata a Deus por ter descoberto a razão da dor pélvica. Fiquei pensando que devido os médicos serem muito atarefados. Realmente qualquer um pode cometer erros e esquecer.
Agradeço a meu Deus que me sustentou durante todo esse tempo.
No primeiro dia em casa, dia 6 de julho, passei o dia geralmente bem, não estava sentindo quase nada de dor, apenas tontura. Mas no final do dia comecei a escrever no Diário E então comecei a sentir dor.
Então no segundo dia, sentir um pouco de dor, mas agradeço a Deus por não ser tanta dor, como na operação passada.
Assim cada dia que acordava sentia menos dores.
Apenas muito mal-estar e tontura ele ficou dali para permanecer em pé e poder ser equilibrar. Mas graças a Deus a casa é pequena e posso andar segurando nas paredes.
Hoje dia, 11 de Julho de 2019, o mal estar e está mais fraco e estou com menos dores.
Agradeço muito a cada um dos irmãos que tem orado por mim!
O meu alvo é que em tudo isso Deus seja glorificado!

Missionária Rosangela da Silva Feitosa

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